sábado, 5 de maio de 2018

Ct 06


Cantares – Capítulo 6

1 Para onde foi o teu amado, ó mais formosa entre as mulheres? Que rumo tomou o teu amado? E o buscaremos contigo.
2 O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para pastorear nos jardins e para colher os lírios.
3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele pastoreia entre os lírios.
4 Formosa és, querida minha, como Tirza, aprazível como Jerusalém, formidável como um exército com bandeiras.
5 Desvia de mim os olhos, porque eles me perturbam. Os teus cabelos descem ondeantes como o rebanho das cabras de Gileade.
6 São os teus dentes como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem crias.
7 As tuas faces, como romã partida, brilham através do véu.
8 Sessenta são as rainhas, oitenta, as concubinas, e as virgens, sem número.
9 Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada, de sua mãe, a única, a predileta daquela que a deu à luz; viram-na as donzelas e lhe chamaram ditosa; viram-na as rainhas e as concubinas e a louvaram.
11 Desci ao jardim das nogueiras, para mirar os renovos do vale, para ver se brotavam as vides, se floresciam as romeiras.
12 Não sei como, imaginei-me no carro do meu nobre povo!
13 Volta, volta, ó sulamita, volta, volta, para que nós te contemplemos. Por que quereis contemplar a sulamita na dança de Maanaim?

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